Op Art Op Art, Optical Art ou arte Óptica, é uma manifestação artística baseada em ilusões de óptica. Geralmente são trabalhos abstratos e em branco e preto, ou cores contrastantes, para causar a impressão de que estão se movendo ou se deformando. Às vezes, parecem clarões e vibrações. Este movimento tem como característica o rigor de suas construções, mas passa a sensação de instabilidade e mudança, pela própria intenção de causar ilusão. A Op Art ganhou impulso ( tornando-se extremamente popular) com uma exposição realizada em Nova York, em 1965, a The Responsive Eye ( O Olho que Responde). Entretanto muito antes disso, alguns artistas já realizavam trabalhos com a intenção de causar a ilusão de óptica, como é o caso do gravador e artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher, cujos trabalhos respeitam as regras do desenho e da perspectiva e têm excelente qualidade técnica. As obras desse artista são parodiadas até hoje, a exemplo do jogo Sonic, que contém animações de pássaros se transformando em peixe (baseando-se na obras Céu e água, de Escher) e da abertura da novela brasileira Top Model ( cujo modelo for a obra Relatividade, do artista holandês). Alexander Calder ( 1898-1976), escultor e artista plástico americano, adquiriu fama por desenvolver escultura com movimento – os móbiles. Sob influência de Piet Mondrian, Calder elaborou suas primeiras construções abstratas em 1933. Victor Vasarely (1908-1997), pintor e escultor húngaro, foi morar na França em 1930, onde trabalhou como designer gráfico. Em 1950, introduziu em obra o “movimento sem movimento“ , a ilusão, consolidando-se como um artista óptico. Vasarely dedicou-se tanto a essa arte que é considerado o pai da Op Art.
Livro: Manual Compacto de Arte, Eliana Vilela dos Reis, 1ª edição, São Paulo , Editora, p.139.