Trabalho

QUESTÃO: Leia o texto e responda as questões que se seguem.
No jornal CORREIO de BH, publicou-se a seguinte reportagem.
Título: Saúde Mental em curto-circuito
Repórter: Maria das Neves
Ontem no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, esteve em discussão, em audiência pública, a proposta de proibição da Eletroconvulsoterapia, mais conhecida como eletrochoque ou ECT, em Minas Gerais. As discussões acaloradas giram em torno de duas posições bastante radicais. De um lado estão aqueles que alegam que tal procedimento é essencial ao tratamento de pacientes com transtornos mentais como esquizofrenia, paranoia, entre outros. Do lado contrário aqueles que descrevem a intervenção como forma de violência, ou mesmo de tortura, e que a despeito de seus possíveis resultados, querem vê-la banida da saúde mental.
Depois de amplos debates, que não levaram a nenhum consenso, teve a palavra um representante de cada uma das posições. Pelos contrários ao eletrochoque falou Dona Maria da Silva, historiadora, professora do ensino superior, esquizofrênica, usuária dos serviços de saúde mental da cidade de BH. “O ECT é medieval, não importa o resultado que ele tenha, é uma verdadeira tortura e pior, ninguém, nenhum cientista, consegue afirmar, de verdade para o que ele serve! Só quem já foi submetido a esse tipo de tortura sabe do que se trata”. Em discurso de apoio ao procedimento o Deputado João das Couves, fazendeiro do norte de Minas, disse: “É louvável ver um popular como Dona Maria estar nessa casa e defender seu ponto de vista, mas a ciência fulmina toda sua chance de manifestação, pois é claro que a eletroconvulsoterapia é essencial à qualidade de vida de muitas pessoas.”
O plenário não se sentiu claramente esclarecido pelas discussões e propôs que o tema volte à pauta em nova data.
A questão é que ambos os grupos parecem não conseguir se escutar e não sabem ceder em nenhum ponto. É preciso entender melhor se há ou não benefícios, quais são eles e até que ponto