trabalho

A sociedade da região açucareira dos séculos XVI & XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. Estes não possuíam recursos para montar um engenho para moer a sua cana e, para tal, usavam os dos senhores de engenho. O outro grupo era formado pelos escravos, numericamente muito maior, porém quase sem direito algum.
A sociedade açucareira era patriarcal. A maior parte dos poderes se concentrava nas mãos do senhor de engenho. Com autoridade absoluta, submetia todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios. Cabia-lhe dar proteção à família, recebendo, em troca, lealdade e deferência. Não podemos dizer que não ouve mudanças, ´pois elas aconteceram e mudaram a sociedade do século XVI & XVII com a abolição da escravatura e as novas tecnologias que facilitara a vida de sociedade, os escravos que agora estavam livres tinham o direito de trabalhar recebendo pelo seu salário mesmo sendo pouco, podemos afirmar que encontramos na sociedade atual resquícios da sociedade patriarcal dos séculos XVI & XVII. Podemos comparar o usineiro como o senhor de engenho, fornecedor de cana como os plantadores independentes de cana que necessitavam do senhor de engenho para moer a cana e os cortadores como se fossem os escravos, pois apesar de receberem por seu trabalho tem uma vida sofrida. Podemos afirmar que temos um pé na casa grande e outro na senzala, pois temos uma autoridade como um senhor de engenho dentro de nossas casas que são os pais e temos funcionários que são como os escravos e os paus-mandado da época.