Trabalho sobre AI5

Após a derrubada do presidente João Goulart, os militares deveriam enviar um documento ao parlamente pedindo novas eleições, porém pensando na continuação de militares no poder um eixo entre o tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo, o general Artur da Costa e Silva e almirante Augusto Rademaker assumiu o poder, fazendo assim o primeiro ato inconstitucional (AI-1), que permitia o poder executivo (eles) interferirem em qualquer situação feita pelo parlamento e poderia cassar mandatos legislativos, suspender os direitos políticos (por dez anos) ou afastar do serviço público todo aquele que pudesse ameaçar a segurança nacional. Assim sendo foram convocadas eleições indiretas que elegeram Castelo Branco como presidente do Brasil, a junta militar visava eliminar parlamentares de esquerda que ameaçariam o regime, legitimando a ditadura no Brasil.
O AI-2 foi criado para inibir a participação de partidos políticos no cenário nacional, sendo separado em dois partidos, ARENA e MDB, eliminando assim o enfraquecimento das bases da ditadura pelas eleições indiretas. Em continuidade o AI-3 firmou o que os outros atos propunham em termos de eleições indiretas, o partido ARENA (apoiava os militares) já tinha hegemonia no cenário político pois o MDB não concordava com os métodos usados pelos militares e desistiu de algumas candidaturas. Em 1967 uma nova constituição foi criada pelos homens no poder que a essa altura já eram “reis”, criaram-na de acordo com suas necessidades firmando “legalmente” o que já estava firmado á tempos, esse é uma das principais ações do AI-4.
Devido à crescente insatisfação popular em relação ao regime autoritário vigente, manifestações contra o mesmo começaram a ser realizadas, tanto por parte do MDB, quanto por parte dos trabalhadores, intelectuais, estudantes e músicos. Com um certo medo de isso se tornar um problema foi criado o AI-5, que pretendia conter qualquer tipo de ação contra o governo, ou seja, censurando qualquer tipo