Trabalho Psicanalise

INTRODUÇÃO
Ao participar do Sétimo Congresso Psicanalítico Internacional em Berlim, Freud leu um artigo que na tradução tem o título “Algumas Observações sobre o Inconsciente”. O autor do artigo apresentou os conceitos do inconsciente em que em primeira instância é puramente descritivo e inclui o que é temporariamente latente. O que é latente e apenas temporariamente inconsciente é pré-consciente, sob o ponto de vista sistemático equivale ao consciente. Com a visão dinâmica do processo de repressão, o inconsciente recebeu sentido sistemático que equiparou inconsciente ao reprimido. O significado duplo do termo inconsciente envolvia desvantagens. Esse era o debate do orador em que a tese era que no ego existe um inconsciente que se comporta dinamicamente como o inconsciente reprimido. Freud fez uma tentativa de avaliar a influência dessas novas descobertas sobre a visão de inconsciente a partir da publicação do livro titulado “O Ego e o Id” (1923). O trabalho de Freud sobre o Ego e Id foi um dos últimos grandes trabalhos teóricos do autor que teve significativa influência nos escritos psicanalíticos. O presente trabalho apresentará esses conceitos abordados na obra publicada em 1923. A divisão do psíquico em que o que é consciente e o que é inconsciente constituem uma questão central da psicanálise.

EGO
O ego é uma instância psíquica identificada por Sigmund Freud, responsável pelo princípio da realidade e pelo equilíbrio da mente. Portanto, o ego é o equilibrista da psique, pois tem que cumprir pelo menos alguns dos desejos do id, sem violar as ordens do superego, atento também aos desmandos do mundo exterior. Ele é o elemento menos profundo da mente e, em sua grande maioria consciente, constrói o conceito de realidade. Para Freud o ego guarda em seu reservatório nossas lembranças, experiências, pensamentos, ideias, sentimentos, sensações. Além disso, é autor da conquista do sistema motor, pela conexão com o mundo exterior, entre outras tantas