Trabalho Pedro Calmon Hist Ria S Rgio E Vitor

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

PROFESSORA VIVIAN FONSECA

SÉRGIO PEREIRA DE FARIA JUNIOR
VICTOR RABELLO PIAIA

2013

Análise de fonte: Como ensinar a nova história do Brasil, Pedro Calmon

No processo de formulação do Plano Nacional de Educação, de 1937, o Estado brasileiro coordenou uma série de demandas, sugestões e opiniões vindas de grupos de intelectuais e educadores de todo o brasil. Com sugestões múltiplas, o governo Vargas e, mais especificamente, o ministério Capanema, se encontravam com um material riquíssimo em suas mãos e, ao mesmo tempo, no centro mediador de disputas educacionais cada vez mais acirradas. Dentro deste contexto, disputas sobre grandes projetos e diretrizes educacionais se misturavam com demandas e disputas específicas sobre qual deveria ser o sentido de cada uma das disciplinas escolares tendo, cada uma delas, seus locais de discussão e deliberação. No caso da História, o IHGB se apresentava como elemento fundamental neste debate. Fundado no auge do período imperial, no ano de 1938, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro tinha duas diretrizes centrais: a co­leta e publicação de documentos rele­vantes para a história do Brasil e o incentivo, ao ensino público, de estu­dos de natureza histórica. Na Primeira República, o IHGB ganha novos contornos, se tornando fonte fundamental para a construção da República brasileira, investindo, sobretudo, na construção da identidade nacional a partir de um passado comum. Neste sentido, diversos esforços são concentrados em publicações e inserções sociais dos seus sócios (como professores do Colégio Pedro II, políticos etc.) com o objetivo de ampliar cada vez mais o seu alcance. Vale ressaltar que a profissão de historiador não possuia um lugar definido na sociedade. Não existiam nem escolas que ensinavam o ofício historiográfico, a história era feita por intelectuais de grande abrangência, como diplomatas, advogados e até