TRABALHO FEB

Por mais que Jõao Goulart fosse acusado como comunista ele não adotava o idealismo comunista. Ele na verdade tinha como objetivo em seu governo alcançar o desenvolvimento econômico e social do Brasil, permitindo uma diminuição das desigualdades, mas que ainda se situasse dentro dos moldes capitalistas.

Logo em seguida haveria dois acontecimentos que faria com que houvesse uma ainda maior preocupação americana com a politica externa independente adotada por João Goulart. O primeiro acontecimento seria em relação ao posicionamento brasileiro na Reunião de Consulta dos Chanceleres Americanos em fevereiro de 1962, em que o Brasil foi conta a proposta de expulsão de Cuba da OEA. O Brasil adotou um posicionamento claro diante da situação, por intermédio do embaixador Lincoln Gordon :

“Sempre nos manifestamos contra a intervenção militar em Cuba, porque sempre reconhecemos a todos os países, sejam quais forem seus regimes ou sistemas de Governo, o direito de soberanamente se autodeterminarem. O Brasil sempre foi claro em sua atitude, fiel à sua tradição pacifista e ao espírito cristão do seu povo, o que não o impediu de admitir como legítimo o direito de Cuba de se defender de possíveis agressões, partissem de onde partissem e que visassem, pela força ou pela violência, a subjugar a sua soberania ou a impedir o direito de autodeterminação do povo cubano. Mesmo não aceitando como legítimo o armamento ofensivo que os Estados Unidos alegam existir em
Cuba, nunca reconhecemos a guerra como instrumento capaz de resolver conflitos entre Nações” (Moniz Bandeira, 1977: 79).

O segundo acontecimento seria em relação ao fato de que em novembro de 1961 ele ter voltado a manter relações diplomáticas com a União Sovietica.
Em 1963 Jõao Goulart promoveu um plebiscito para definir o sistema de governo que o Brasil iria autar. Dessa vez o presidencialismo foi eleito, instalando um novo tipo de regime no Brasil, que concedia mais poderes ao presidente da republica. Porem,