Trabalho Estudos Sociais

Contraste: Desenvolvimento histórico da cidade de Belo Horizonte

Zona Sul de Belo Horizonte, em foco o Morro do Papagaio.

Projetada por Aarão Reis a cidade de Belo Horizonte não previa lugar para os trabalhadores. O alto custo da terra somado a especulação imobiliária da época eram o principal empecilho para isto. O que levou, de forma desordenada, a grande ocupação da zona suburbana da cidade. Fato que ocorre sem qualquer preocupação do Poder Público, que estava com a atenção voltada aos investimentos na zona nobre da cidade, localizada no perímetro da Avenida do Contorno. De acordo com os dados da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte – URBEL – são um total de 142 vilas, favelas (algumas agrupadas em aglomerados) e conjuntos habitacionais, com uma população estimada em 439.449 habitantes. As favelas não só de Belo Horizonte, mas também do resto do mundo, surgem com o estigma social de que são o berço da criminalidade e da violência, e nem mesmo são vistas como parte das cidades. Sendo considerado um câncer que põem em risco o bem-estar social de toda a população. É nesse contexto que se faz necessária a criação de programas que, não só resolvam o problema da moradia, mas também crie em toda a sociedade uma visão diferente sobre a importância dessas favelas no contexto do desenvolvimento das cidades. Em Belo Horizonte, tem-se dois importantes programas para a resolução desse problema social, o Vila Viva, programa criado em 2000 no governo do petista Fernando Pimentel, programa que tem como principais ações obras de saneamento, remoção de famílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer nas favelas de Belo Horizonte. Há também o programa de controle de homicídios Fica Vivo, que tem por objetivo controlar e prevenir a ocorrência de homicídios dolosos em áreas com altos índices de