Trabalho de Pt.

Era um típico dia quente na cidade de Liverwood, no interior de São Paulo. Na minha casa os ventiladores já não pareciam o suficiente, eu precisava de ar fresco. Foi então que coloquei um roupa leve, sapatos confortáveis e fui para a pracinha que ficava bem no meio da cidade. Aquele era o único lugar aonde você poderia se encontrar com todo mundo, inclusive em um dia tão quente. Por ter muitas árvores, aquele lugar passou a ser o mais fresco de toda a Liverwood. E isso não seria difente hoje. Chegando lá, a pracinha me parecia ter mais gente do que a cidade inteira. Algumas crianças brincando, alguns cachorros correndo, senhores e senhoras de idade nos bancos conversando sobre a vida e claro os casais deitados em baixo das laranjeiras fazendo piqueniques e juras de amor. Nada muito fora do normal, exeto aquele calor que havia trago todos ou pelo menos a maioria ali. Sou filha de um empresário, então vi naquele lugar uma oportunidade. Voltei para minha casa e escrevi em um pedaço de papelão: “precisa de alguém para conversar?” e em baixo da frase o numero um seguido do símbolo do dinheiro. Coloquei o papelão embaixo do braço, peguei dois banquinhos e fui até a pracinha, de novo. Coloquei um banco na minha frente e sentei-me no outro, deixando exposto no canto o meu papelão. As pessoas que estavam caminhando por ali simplesmente me olharam com um ar de curiosidade. Provavelmente alguns deles achavam que eu era louca outros queria me dar uma chance. Não demorou muito até que minha primeira cliente chegou, sentou-se e me entrgou um real em moeda. — Muito obrigado, senhora. — Agradeci. — Não há de que minha filha. Você é psicóloga ou algo do tipo? Eu preciso muito de alguém que entenda o que eu tenho a dizer. — Bem, eu não sou psicologa porque nem diploma tenho, estou aqui como uma amiga, disposta a te escutar e quem sabe aconselhá-la. — Tudo bem então. De qualquer forma, um ouvido que possa escutar minhas dores não