TRabalho de Platão

RESENHA

Desenvolvendo a metáfora da prisão psíquica podemos descrever a ideia de Platão através da famosa alegoria da caverna, onde numa caverna subterrânea vivem pessoas acorrentadas que não podem se mover e em sua entrada existe uma fogueira e tudo que os moradores enxergam são sombras de pessoas e objetos projetados pela fogueira. Os moradores da caverna acreditam serem reais as sombras, conversando com elas e até mesmo dando-lhes nomes, pois como nunca saíram dali não possuem conhecimento de nenhuma outra realidade. Se um dos moradores saísse da caverna e vivesse uma realidade muito mais complexa, e ao retornar tentasse transmitir a realidade vivida para seus companheiros, seu novo conceito de vida, sua experiência e sua visão, provavelmente seria ridicularizado, eles não aceitariam e muito menos compreenderiam pois não haviam experimentado o mesmo. Sabemos que as organizações foram criadas pelos homens e são também constituídas por eles, e delas fazem partes ideias, pensamentos e ações. O nosso trabalho é uma “faca de dois gumes”, pois ao mesmo tempo em que traz equilíbrio, satisfação e prazer, pode trazer insatisfação, insegurança, sofrimento mental e até mesmo escravidão.Salgado (2001, p.2) afirma “[...]as pessoas na rotina que estão acostumadas a fazer, acabam se habituando às ilusões que criam assim as organizações e se tornam aprisionadas pelo seu próprio processo inconsciente cujos, significados não são percebidos”. É preciso entender que quando se fala das organizações como prisões psíquicas dá-nos a ideia de exploração dos indivíduos, que eles são aprisionados por elas, e que elas distorcem as ideias, ações, os pensamentos e principalmente a realidade. É muito comum empresas quebrarem por falta de evolução, por medo de “sair da caverna”, por continuar com processos de trabalho arcaicos que atrasam o trabalho ao invés de otimizar tempo e economizar dinheiro. A falta de planejamento, a desqualificação de mão de obra e a má