Trabalho De IED Os Jusnaturalistas

O direito natural moderno(que se compõe de princípios inerentes à própria essência humanas) tem raízes filosóficas, pois seus teóricos acreditavam na razão para como meio de atribuir o direito da natureza das coisas. Acreditavam que poderiam construir um sistema integrado, envolvendo um código de regras universais e o conjunto de instituições das atividades humanas. Com exceção de Pufendorf, os representantes do jusnaturalismo moderno, confundem direito e moral. O direito natural se expande ás ações internas e externas do ser humano, envolvendo o conjunto de regras referentes aos seus deveres. Os princípios referentes ao amor, como o amor de Deus, o amor do próximo e amor de si, é vindo da moral e não da justiça.
A existência de um direito natural, por sua vez foi admitido, geram questões necessárias, aos filósofos do direito: como conhecer a justiça objetiva? Qual será o meio de legitimar as obrigações de fazer, ou não o que manda o direito natural? Em tese, o direito natural deve ser conhecido somente pelas luzes da razão, embora sejam reforçados pela revelação. Há entre os principais jusnaturalistas modernos, os que descordam quanto à segunda questão: Hobbes faz repousar o direito sobre o poder irresistível, Grotius sobre a natureza das coisas, Pufendorf sobre a vontade de um superior ao mesmo tempo forte e justo, Leibniz sobre a razão de Deus e a natureza das coisas. A questão se fortifica, no momento em que Pufendorf publica o seu livro, “De jure naturae et gentium”. Vejamos como o autor alemão resolveu tal problemática.