trabalho de historia
A região era próspera: produziam algodão, drogas do sertão e açúcar. Para isso, escravizavam os indígenas, pois a oferta de escravos negros era insuficiente. Estes eram vendidos a preços maiores nas regiões açucareiras do Nordeste, que eram as mais ricas.
Como os jesuítas eram contra a escravidão indígena, logo entraram em conflito com os colonos. Assim, os padres da Companhia de Jesus conseguiram o Alvará Régio de 1655, que lhes davam o direito de ter os indígenas sob sua autoridade exclusiva.
Os colonos, no entanto, revidaram. Liderados pelas Câmaras Municipais de São Luís e Belém, as principais do antigo Maranhão, protestaram, prenderam os padres mais atuantes e expulsaram os demais. Devido a isso, os jesuítas acabaram perdendo o monopólio sobre o controle indígena, dividindo-o com as outras ordens religiosas.
Assumindo o trono após a morte de D. Afonso VI e influenciado pelos jesuítas, seus mestres, o regente D. Pedro II restabeleceu o monopólio dos jesuítas sobre o controle dos indígenas.
A metrópole criou medidas para a solução do impasse: fundou a Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão, que deveria: fornecer 10 mil escravos negros, numa média de 500 por ano; abastecer a região com produtos importados, tais como bacalhau, sal azeite de oliva e vinho; comprar os produtos da região e incentivar outras plantações, como cacau, baunilha e cravo. Teria, também, o monopólio da região por 20 anos.
1 - Guerra dos Mascates
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O que foi A Guerra dos Mascates foi uma rebelião de caráter nativista, ocorrida em Pernambuco