Trabalho De Filosofia

421 palavras 2 páginas
Introdução

O século XVII representa uma virada no pensamento humano e na forma de tratar do conhecimento. Com o declínio do poder absoluto da Igreja de ditar a verdade, a questão do conhecimento passa a ser dessacralizada e encarada a partir do sujeito. Como não existe mais uma garantia exterior da validade do conhecimento (a partir do divino), é necessário procurar um fundamento para o conhecimento científico. Na procura por um fundamento inabalável para o conhecimento, surge a questão do método, surgiram duas correntes: o racionalismo e o empirismo.

Racionalismo

Corrente encabeçada por Descartes (Cartesius), considerado o pai da filosofia moderna. Na busca de um fundamento, Descartes procurou por alguma coisa que não poderia ser posta em dúvida. Ao colocar tudo em dúvida (as informações dos sentidos, as sensações e a própria existência do corpo), chegou a um ponto acerca do qual não podia ter dúvidas, a saber, o fato que ele duvidava. Ao duvidar, ficava evidente que ele era um ser pensante, logo, existia (penso, logo existo). Eis aí o fundamento, o ponto de partida para todo o seu pensamento.

O eu cartesiano é puro pensamento, res cogitans, em contraposição ao mundo material, res extensa. As idéias oriundas da própria estrutura do pensamento são consideradas inatas e verdadeiras, resultantes exclusivamente da capacidade de pensar. Em oposição encontram-se as coisas finitas.

O cartesianismo traz a valorização do pensamento, do intelecto, caráter universal e absoluto da razão, acima da experiência sensível, material. Surge daí o dualismo mentecorpo (psicofísico), segundo o qual o homem é um ser duplo, constituído de uma substância pensante e uma substância extensa, com predomínio da primeira sobre a segunda. Assim se estabelecem dois domínios irreconciliáveis: o corpo, objeto de estudo da ciência, e a mente, objeto apenas da reflexão psicológica.

Empirismo

Enquanto no Continente Europeu florescia o racionalismo, na Inglaterra ocorria a valorização do papel

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