Trabalho de Filosofia - Carta para a felicidade

Carta sobre a felicidade

Sempre quando me perguntam se estou feliz penso muito antes de responder. Seria uma resposta simples, né? Somente "sim" ou "não". Mas ambas destas respostas são vagas demais para um ser pensante. Vejamos o exemplo de yin e yang, bem embutido no mal e vice-versa, certo e o errado. Quais são as exatas definições dessas palavras? Há somente um pensamento perante a isso ? Obviamente que não. O que eu julgo certo pode parecer um completo desrespeito, do tipo " O QUE ? ESTA LOUCA?" , e assim por diante. Então o mesmo exemplo se emprega ao que chamamos de felicidade. Muitos buscam a felicidade, e, sendo até um tanto quanto preguiçosa, eu a espero (ansiosamente). Porque uma felicidade plena eu nunca terei e nunca haverá, de fato. Os prazeres momentâneos não tem o mesmo valor que há felicidade terá. E, pra ser sincera, não faço a mínima ideia de como é se sentir feliz. O vulgo "felicidade" pode se empregar a algo onipresente, assim como é no paraíso cristão, sem prazeres carnais e a realização da vida eterna. E assim logo concluo que a vida na terra é um 'treinamento" para a felicidade. Aprendemos a perder e ganhar, a esquecer e a valorizar para no final (se é que há final) conhecermos a felicidade. Voltando a questão inicial, é exatamente por isso que penso demasiadamente antes de responder a tais questionamentos do cotidiano. Alguns veem a felicidade em poder, bens; outros , em sentimentos e momentos especiais; mas o ser humano nunca gosta de admitir que nunca foi feliz de fato. Que, apesar de ter o carro do ano e uma promoção na empresa, está se distanciando da família e os filhos nem mesmo o veem como pai.
Realmente, é duro pra sociedade de um modo geral enxergar isso. Por essa razão estou escrevendo á mim mesma, o eu-lírico. Assim, possivelmente eu consiga entender mais o que minha própria cabeça perplexa vê do mundo. E, quem sabe, ter um dia o gozo de falar que estou feliz (e por favor, que isso não dure uma vaga semana de