Trabalho assistente
Título da obra: O DESAFIO DO CONHECIMENTO Pesquisa Qualitativa em Saúde
Local e data de edição ou reedição: São Paulo – Rio de Janeiro, 1993 (2ª edição)
O Desafio do Conhecimento — Pesquisa Qualitativa em Saúde. Maria Cecília de Souza Minayo. São Paulo: Hucitec/Rio de Janeiro: Abrasco, 1992. (1ª edição)
Editora: Hucitec (SP) – Abrasco (RJ)
Número de páginas: 269
Âmbito do conhecimento: Antropologia social, saúde pública, sociologia
A “Análise de Conteúdo” é uma expressão que vem desde a Primeira Guerra Mundial, mas que ainda é utilizada hoje em dia. Principalmente no campo jornalístico. Esse vocábulo pode ser definido como:
Um conjunto de técnicas de análise de comunicação visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/ recepção destas mensagens. (BARDIN apud MINAYO, 1993, p. 199)
Alguns autores como BARDIN citam a Retórica (estudo das modalidades da fala persuasiva) e a Lógica (análise de enunciados de um texto, tendo em vista as regras de encadeamento e a validade do raciocínio) como práticas antigas e, portanto, a Análise de Conteúdo não poderia ser diferente. Possui uma exatidão científica invocada e a objetividade dos números e medidas.
A análise de conteúdo foi muito desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial, pois havia muita preocupação com a objetividade e a sistematicidade nas diferentes áreas profissionais, que os próprios cientistas chamavam de “apreensão impressionista.”
De acordo com The Analysis of Communications Content (1948), pode-se relacionar alguns critérios para testar o rigor científico: trabalhar com amostras reunidas de maneira sistemática; interrogar-se sobre a validade dos procedimentos de coleta e dos resultados; trabalhar com codificadores que permitam verificação de fidelidade; enfatizar a análise de freqüência como critério