TRABALHO ACADEMICO
O trabalho sempre esteve presente na história da humanidade, desde o trabalho escravo até os dias de hoje. Com a relação de emprego, surgiram, também, os problemas decorrentes do trabalho, os conflitos entre empregado e empregador, os decorrentes da própria atividade laboral ou os meramente contratuais. O principal ponto de conflito é, sem dúvida, a questão da aplicação do quantum indenizatório do Dano Moral, tanto de modo geral quanto ao decorrente do acidente de trabalho. Este problema é decorrente da subjetividade da avaliação do dano, bem como do conflito da justa indenização X “indústria do dano moral” (casos em que as pessoas usam de má-fé para tentar se enriquecer através do recebimento de indenizações milionárias, nem sempre justas). Pode-se dizer que a questão do Dano Moral Decorrente de Acidente de Trabalho é de suma importância, primeiramente pela dificuldade de caracterizar a indenização decorrente deste e principalmente pela importância desta indenização, tendo em vista que o dano moral é o pior dano que o ser humano pode sofrer, pois viola o que o homem tem de mais valioso na vida: a sua honra.
1. O TRABALHO HUMANO E A RELAÇÃO DE EMPREGO
A evolução do trabalho confunde-se com a do próprio homem. É impossível falar da história da humanidade sem falar em trabalho. Para se compreender a atual concepção do trabalho humano, é importante uma análise do passado, para realçar que os direitos hoje existentes não são originários de dádivas, mas, ao contrário, frutos de incessantes lutas dos trabalhadores.
1.1 HISTÓRICO
Na Grécia os escravos eram trabalhadores braçais, enquanto os nobres apenas “trabalhavam” com a mente (pensamento de Aristóteles, Platão). Em Roma, os escravos eram objeto de trocas e os únicos que trabalhavam. Tanto na Grécia quanto em Roma o trabalho braçal era considerado desonroso, não sendo, portanto, executado pela nobreza.
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