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1. INTRODUÇÃO

A cunicultura vem tomando, nos últimos anos, um grande impulso como atividade criatória doméstica e industrial. A crescente aceitação da carne de coelhos para alimentação humana, o aproveitamento da pele para fins industriais e a utilização dos pêlos para preparo de feltros são os principais fatores responsáveis pela sua expansão (SOUZA et al., 2009).
De acordo com SOUZA et al. (2009), seja em escala industrial, seja na forma criação doméstica, proporciona uma renda complementar para pequenos produtores por meio da comercialização de peles ou peças produzidas, que constituem o subproduto de maior valor, cérebro e do sangue para obtenção do soro, constituindo uma alternativa econômica da exploração da cunicultura.
Ao iniciar uma criação de coelhos dever-se-á ter em mente a que ela se destina, tendo-se como opções: produção de carne (caseira ou comercial), venda de reprodutores, produção de pele, cobaias para laboratório e, ainda, mas em menor escala no Brasil, produção de pêlos.
Para cada tipo de exploração, uma raça deve ser escolhida entre as inúmeras existentes, pois cada qual tem sua finalidade. Existem também as raças mistas que servem tanto para a carne como para pele, bem como para carne e pêlo.
Com o aumento da procura da carne, pele e pêlo de coelhos são necessários cuidados e administração dinâmica, desenvolver uma atividade altamente rentável e sustentável, com planejamento e conhecimento desta, viabilização e monitoramento do projeto de implantação (LUKEFAHR, 2006). Criar coelhos é um alternativo que propicia uma fonte de renda na implantação de criações comerciais ou, adicional, quando se trata de criação de subsistência. Portanto, é uma atividade de importância sócio-econômica significativa em propriedades rurais, melhorando as condições de alimentação da população, e ainda prazeroso entretenimento. Para ter sucesso na produção, deve-se ter conhecimentos e cuidados diretos ou indiretos com os coelhos, tais como, local de criação e as