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O avanço das tecnologias construtivas e o surgimento do cimento portland deram início ao processo de verticalização das cidades. Com a construção de edifícios de grande altura veio à preocupação com o risco que causaria aos pedestres caso algum objeto fosse lançado ou caísse de uma altura elevada. Como forma de prevenção foi criada as marquises, que tinham como função o amparo de tais objetos. Elas eram obrigatórias em toda a extensão da fachada dos edifícios e só pode ser projetada, construída e vistoriada por profissionais especializados.
Elas também funcionam como coberturas contra intempéries (sol e chuva). São em sua maioria de concreto armado, possuem forma retangular e são classificadas como lajes em balanço em relação à fachada.
A marquise não é um elemento construtivo indispensável, são estruturas que não tem apoios redundantes, são vigas ou lajes em balanço, engastadas no plano da fachada. Qualquer falha nos apoios leva a estrutura ao colapso.
As causas mais freqüentes que levam ao desabamento de marquises são:
- manutenção inexistente ou inadequada;
- sobrecargas não previstas no projeto original;
- erro de concepção ou projeto.
Para toda e qualquer tipo de construção, incluindo as marquises, são necessárias manutenções periódicas. Essas manutenções podem ser mais rigorosas ou não, isso vai depender ao meio em que essa marquise está sendo exposta. Se tais manutenções não forem executadas a marquise estará sujeita a corrosões, infiltrações e desabamentos. Levando risco de vida às pessoas que transitam sob ela.
Uma manutenção periódica pode evitar tragédias e também gerar economia se comparada com uma reforma emergencial, tornando-se necessário investir em vistorias e reparos para obter-se segurança.
Outro ponto de extrema importância que devemos prestar atenção é a sobrecarga. Toda marquise possui um limite de carga padrão que não pode ser sobrecarregado. Caso essa marquise for sobrecarregada, seja por painéis ou outros, ela poderá vir a