Tr Picos Dos Pecados

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Entre 1621 e 1622, A Espanha ainda reinava em Portugal. Devido a influência espanhola, neste período se cogitou a formação de um tribunal da inquisição no Brasil, autônomo e permanente nos mesmos moldes dos tribunais lisboetanos e de outras grandes metrópoles em Portugal criados nos meados de 1500. Porém este projeto na américa portuguesa nunca saiu do papel, pois Inquisição de Lisboa ofereceu resistência afirmando que era capaz de controlar os desvios da fé no além-mar.
Obs: Na américa espanhola se fizeram presentes vários tribunais do Santo Ofício como Lima, México, Cartagena etc. (todos em lugares estratégicos) Entretanto o Brasil nunca teve seu corpo inquisitorial.
Ronaldo Vainfas diz em seu texto que no Brasil nunca houve as aglomerações católicas ao entorno de fogueiras, gritos de dor e apedrejamento, com exceção das procissões de fé organizadas pelo visitador Furtado nos meados do séc. XVIII.
Para se compreender esse fichamento, teremos que perceber que depois de consolidada no Reino e revestida de sentimentos antissemíticos, o espírito da contra reforma impulsionaria grandes inspeções da inquisição no além mar.
Ronaldo diz que o papel desses visitadores na colônia era de fato limitado, cabendo a eles apenas julgar os pecados relacionados a bigamia, blasfêmia, culpas menores e instruir os demais processos dos acusados e remete-los aos tribunais de Lisboa.
Ronaldo diz que o visitador Furtado foi recebido tanto na Bahia como em Salvador da mesma forma que seria recebido qualquer outro visitador nos séculos seguintes, ou seja, com muito terror e medo da população, principalmente de cristãos-novos, mas também de cristãos velhos . O historiador conta que durante as visitas do séc. XVI muitos homens das capitanias inspecionada e sob o possível perigo de acusação (lembrar e relacionar com a questão da devassa do último texto) fugiam para as capitanias do sul ou para Angola e outros lugares. Por outro lado, Ronaldo afirma que todas as autoridades eclesiásticas e

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