Toyotismo

A Toyota, empresa automobilística japonesa, para conseguir competição nos grandes mercados, precisou mudar e simplificar o sistema padrão do Fordismo americano. O sistema Toyota, que no início dos anos 50 começou um novo jeito de administrar e produzir, “é a semente do modelo japonês de administração”, segundo Maximiano Amaru.
O sistema de produção da Toyota se baseia em dois princípios mais importantes, que são a eliminação de desperdícios e a fabricação com qualidade. O princípio da eliminação de desperdícios consiste em produzir sem desperdiçar tempo, material, recursos humanos, refugo, etc. O princípio da fabricação com qualidade tem por objetivo entregar um produto de qualidade ao cliente, produzindo sem defeitos, o que na verdade é uma economia de desperdício e tempo, e além disso agrega valor ao produto. Para a eliminação de desperdícios adotavam três estratégias:
Racionalização da força de trabalho: A Toyota substituiu um supervisor por um líder, e deu um conjunto de tarefas de montagem para serem executadas coletivamente da melhor maneira possível, além de treinamento para executar pequenos consertos nas próprias ferramentas. O líder tomaria conta do grupo e executaria a tarefa de qualquer funcionário que faltasse.
Just in time Este método reduziria o estoque e o tempo de montagem dos produtos, estabelecendo um fluxo contínuo de materiais sincronizado com a produção.
Produção Flexível Consiste em fabricar em pequenos lotes, de acordo com o pedido dos clientes. Para isso foi necessário treinar os funcionários para calibrarem as próprias máquinas para fabricarem outro tipo de peça, o que reduziu o tempo deste processo de um dia inteiro para três minutos.

O segundo princípio da Toyota é a Fabricação com Qualidade. Tem por objetivo eliminar os defeitos e suas causas, entrando assim na questão do primeiro princípio, economizando tempo e entregando um produto de qualidade. Possui três estratégias:
Fazer certo da primeira vez
Princípio de