TOXICIDADE E AVALIAÇÃO MOLISCICIDA DE FOLHAS DE Nerium oleander

XVIII Encontro de Iniciação à Pesquisa
Universidade de Fortaleza
22 à 26 de Outubro de 2012

TOXICIDADE E AVALIAÇÃO MOLISCICIDA DE FOLHAS DE Nerium oleander Danielly Albuquerque Medeiros Rios1 (PQ), Kamila Benevides Rios França
Máximo3 (IC), Francisco Mikael3 (IC).

2

(PQ), Kassio Vilano3* (IC), Rômulo

1. Professora/Orientadora - Secretaria de Educação – SEDUC

2. Professora - Secretaria de Educação – SEDUC
3. EEFM Profa. Telina Barbosa da Costa – Bolsista PIBIC_EM/CNPQ [e-mail] Palavras-chave: Glicosídeo. Neruim oelander. Atividade tóxica. Artemia salina

Resumo
Espirradeira, cujo nome científico é Nerium oleander, é conhecida por apresentar atividade cardiotóxica em sua fração glicosídica. A busca por plantas que apresentem atividade tóxica em pragas no meio ambiente conduziu a possível utilização da espirradeira como produto natural nocivo a infestação do caramujo Achatina fulica, molusco invasor de plantações e transmissor de patologias ao homem e ao animal. Extrato de espirradeira foi testado quanto a sua ação tóxica em caramujos e em crustáceo Artemia salina para aferir sua toxicidade no meio. Foi obtido extrato glicosídeo da planta por metodologia proposta por ROBBERS, James et al. (1997) modificada. Frações desse extrato foram submetidas a caramujos em terrários durante 98h com observação diária. Após prazo foi efetuada leitura dos sobreviventes. Ovos de
Artemia salina foram eclodidos em 48h e os náuplios foram submetidos a frações glicosídicas diluídas por
24h para verificação da taxa de mortalidade. As frações testadas não apresentaram atividade moliscicida, nem atividade tóxica em crustáceo. Pode-se aferir com os resultados apresentados, que apesar da presença de compostos potencialmente tóxicos na planta espirradeira, entende-se que a concentração destes deva ser baixa, uma vez que o extrato avaliado apresentou alta DL50 para o teste com artemia, que é um indicativo de baixa toxicidade.

Introdução