Toba
Hugh Hefner, ao fundar a playboy, não se via como um pornógrafo, mas como arquiteto. Um arquiteto que ajudava os americanos a reconquistar o espaço domestico. Mais que uma revista de mulheres nuas, a playboy tinha o projeto de abrir a casa hétero do modelo de consumo e reprodução para um prazer e capital. As publicações da época eram dedicadas a produção desse novo espaço de solteiro, desenhado para o prazer masculino. Nos anos 60 se inicia uma operação da mídia- imobiliária sem precedentes. A playboy construiria todo um cenário/ arquipelogo de clubes noturnos e motels mexendo com o imaginário masculino. A playboy através de suas publicações, fixava um objetivo de fundamento politico e arquitetônico. Esta Arquitetura playboy era justamente desencadear um movimento pela liberação sexual masculina, dotar o homem americano de uma consciência politica do direito masculino à um espaço domestico, assim como, construir um espaço autônomo onde a moral da vontade heterossexual dominasse. Portanto esse ambiente heterossexual caseiro promovido pela Playboy provoca as segregações espaciais da vida social nos Estados Unidos durante a guerra Fria. A playboy defendia uma ocupação masculina indo contra a aquela casa urbana tradicionalmente ligada a um espaço feminino, do espaço clássico típico das famílias americanas.
4)
Os EUA, com o objetivo de conter a expansão ideológica e territorial da União Soviética na Europa Ocidental, passaram a usar de uma medida cautelosa, chama de “contenção”. Diversas políticas do presidente americano, Harry Trumam, foram abordadas. Dentre elas a criação do Plano Marshall - que consistia num sistema de ajuda econômica, por parte dos EUA, para países europeus – e a criação da OTAN (sistema de defesa mútua). Por outro lado, a partir do temor recíproco das consequências que viriam com o