Tipos de organização - morgan

As organizações vêm passando por significativas mudanças ao longo dos últimos séculos. Morgan nos oferece uma primeira análise das organizações vistas como máquinas seguida de uma segunda abordagem já vista como organismos. É a visão sistêmica presente nas organizações, onde os seus componentes deixam de ser vistos como peças ou como máquinas que operam em busca de um fim pré estabelecido.

Analisando, ainda segundo a proposta de Morgan, a convivência de um conjunto de subsistemas (ambiental, técnico, estrutural, humano cultural, estratégico e gerencial) podemos entender as organizações. Onde o sistema final convive com características ao mesmo tempo maiores e menores que as dos sistemas que o integram.

Além desses subsistemas internos, devemos considerar que as organizações fazem parte de outro sistema maior, onde novas variáveis estão presentes. Fatores culturais da comunidade, força dos concorrentes, pressões dos consumidores, determinações legais ou governamentais são, numa visão mais ampla, subsistemas que convivem com as organizações num sistema maior que é a sociedade. Então o modelo de complexidade aumenta. A organização precisa conviver com seus subsistemas internos e, sendo um sistema, precisa se harmonizar com o sistema maior.

Uma abordagem ainda maior traz uma nova dimensão de complexidade, hoje as organizações são abordadas sob a perspectiva ecológica e humana. Uma visão mais holística da organização, mais integrada ao meio ambiente traz novos patamares de complexidade nos termos aqui abordados.

E se já não bastasse toda essa complexidade, nas últimas décadas a Tecnologia da Informação tem se apresentado com um subsistema, um novo fator de complexidade, tanto no que diz respeito aos subsistemas internos das organizações como no que diz respeito ao sistema geral no qual a organização é um subsistema.

A análise da Tecnologia da Informação em si mesma é totalmente diferente da análise dela aplicada nas organizações. Os seus aspectos e