tipos de medicamentos
» Introdução
Para se entender a necessidade de uma coleta de sangue rápida e com agulha bem afiada, é necessário estudar a coagulação do sangue, verificando o que acontece desde a entrada da agulha no vaso sanguíneo ou da penetração da lanceta através da pele, até a formação do coágulo.
A coagulação “in vitro” envolve a transformação de uma proteína existente no plasma, o fibrinogênio, em fibrina. Essa fibrina vai formar fibras, que se emaranham, envolvem as hemácias, os leucócitos e as plaquetas, formando o coágulo. A coagulação “in vitro” se dá em sequência, pela ativação em série, de fatores existentes no plasma, que em seguida vão ativando outros fatores. Chama-se reação “em cascata”. A interrupção de uma ativação impede a ativação do resto da sequência, impossibilitando a coagulação (este é o papel exercido pêlos anticoagulantes).
Os fatores envolvidos na coagulação receberam números em algarismos romanos, à medida que foram sendo descobertos, de modo que a sequência dos fenômenos não segue uma numeração crescente ou decrescente.
A coagulação “in vitro” se inicia com um fator , existente no plasma, que é ativado em contato com vidro ou com o plástico da seringa, que é o fator XII. Esse fator é também ativado nos tecidos, pelas células traumatizadas pela agulha ou pelas lesões causadas pelas manobras repetidas para tentar achar um vaso.
O fator XII, inativo, torna-se fator XII ativo, que por sua vez ativa o fator seguinte (fator XI), começando a reação em cascata. São ativados, sucessivamente, os fatores IX, VIII, X e V. Então, devido as cálcio proveniente das plaquetas, é formado a protrombina, que depois se transforma em trombina. Essa passa a fribrinogênio, que dá origem então à fibrina frouxa, no início e à fibrina firme, que finalmente engloba os elementos sólidos do sangue. Está formado o coágulo.
» Anticoagulantes
• Quando necessitamos de sangue total ou de plasma, usamos anticoagulante.
• Não existe um