Tipos de greve
A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho. O termo grève significa, originalmente, "terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII. Originalmente, as greves não eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários retornavam ao trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temor ao desemprego, ou o empresário atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem evitar maiores prejuízos devidos à ociosidade. A greve hoje Professores da rede pública de educação do estado de São Paulo estão em greve por melhorias na educação. O que você tem a ver com isso? Hoje fazer greve é um desafio, já que a sociedade se tornou mais complexa e uma greve pode impactar de várias maneiras os vários grupos sociais. As greves no Brasil As greves no Brasil foram proibidas no período militar, os chamados Anos de chumbo, nos anos de 1964-1985. No entanto, houve paralisações neste período, como as famosas greves de Contagem (MG) e Osasco (SP), em 1968, e as greves do ABC, no final da década de 70. A greve é um dispositivo democrático assegurado pelo artigo 9º da Constituição federal Brasileira de 1988.