Tipos de Colutórios

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Clorexidina A clorexidina é uma bisbiguanida dicatiônica, que foi elaborada nos anos 1970 e parecia, inicialmente, ter todas as propriedades desejáveis de um bom agente antisséptico: segurança de utilização, eficácia contra agentes infecciosos, poucos efeitos contra organismos não-patogênicos, baixa agressão a tecidos sadios, mínimos efeitos colaterais e baixo custo. Vários estudos clínicos controlados nas últimas três décadas demonstraram a eficácia da clorexidina e colocaram-na como o “padrão-ouro” dos agentes químicos para controle do biofilme. Por outro lado, as mesmas propriedades químicas que fazem da clorexidina um enxaguatório efetivo, também estão associadas aos seus principais efeitos adversos, especialmente no que se refere ao manchamento extrínseco dos tecidos bucais (dentes e língua).
Os estudos iniciais sobre a clorexidina demonstraram seu papel como agente de prevenção de gengivite, baseando-se principalmente nas boas propriedades de inibição de formação do biofilme. No entanto, outros experimentos passaram a revelar que os efeitos benéficos da clorexidina não foram tão efetivos quando o biofilme preexistente não foi removido mecanicamente ou quando não houve uma correta instrução de higiene bucal e/ou controle profissional do biofilme. Deste modo, o uso da clorexidina como enxaguatório pode ter efeitos altamente positivos em pacientes que não podem escovar seus dentes de modo efetivo, tais como indivíduos com alguma limitação motora ou mental e pacientes hospitalizados. Outras situações, como o período pós-tratamento periodontal (que produz uma maior sensibilidade dos tecidos periodontais e/ou hipersensibilidade dentinária), tratamento ortodôntico ou presença de fixações intermaxilares podem levar à relutância do paciente em tocar o dente com a escova e, consequentemente, o uso de enxaguatórios com clorexidina seria de grande ajuda. Vale ressaltar, contudo, que algumas destas condições limitantes podem ser também

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