tigeciclina

A tigeciclina (glicilclina) é uma derivação das tetraciclinas, uma tetraciclina mais moderna. Sua vantagem não é química, mas sim por ser mais ativa em bactérias multirresistentes. Casualmente a tetraciclina leva o nome do grupo. Como é antiga e foi muito usada, a tetraciclina apresenta bastante resistente, atualmente.
Tem um intervalo posologico muito ruim e apresentam efeitos no TGI como diarréia, mais intenso que os macrolideos. Tem espectro amplo, mas acaba atingindo mais gram negativo.
Usados para infecções principalmente do trato respiratório ou bactérias bacilo gram negativos que também atuam no sistema respiratório; algumas DST e algumas infecções do TGI, e como falado, geralmente substituindo tetraciclina. Hoje em dia, como já foram muito usadas, as tetraciclinas apresentam muita resistência, mas DSTs causadas por clamídia acabam tendo uso.
Doxicilcina o azitromicina são usadas para infecções com Clamídia. Ricketsia, cólera causada por V. colereum. Usada doxicilcina 250 mg em dose única. Pode ser usado também em casos de leptospirose e acne.
Disturbios do TGI é algo freqüente no uso de tetraciclina. São pouco toleradas. Apresenta toxicidade renal e ototoxicidade. A toxicidade renal está mais relacionada com o prazo de validade da tetraciclina. Outro efeito é a fotossensibilização – quem usa antibiótico e se expõe ao sol pode ter uma reação alérgica, mas é uma combinação de alergia + uso do antibiótico. Pode causar também inflamação local, como flebite e dor.
O uso de eritromicina com alimentação vai afetar sua absorção, pois ela é degradada no TGI; o que não acontece com a tetraciclina. Por isso, médicos orientam tomar uma hora depois ou antes de se alimentar; esse problema de interação medicamentosa com alimentos não se aplica à claritromicina. As tetraciclinas tem interação medicamentosa com alimentos ácidos, como leite de magnésia, leite, que acaba ocorrendo um fenômeno de quelagem a molécula.