TG unip Pastel

Questão:
Como seria possível afirmar que esses investimentos na China significam uma mudança de estratégia passando a atingir também negócios B2C?

Resposta:

Creio que no primeiro momento, a WEG S.A. irá permanecer no B2B (business-to-business). De acordo com os investimentos na China, não há indicações que nos leve a certeza de uma mudança de estratégia para B2C (business-to-consumer).
A base para chegar a tal posicionamento, vem da ideia que a WEG irá passar a comercializar no exterior, motores, transmissões e outros componentes que são usados para produzir produtos da linha branca, através da aquisição do grupo Sinya e da Changzhou Machine Master (CMM).
Outro ponto chama atenção, que a WEG não quer arriscar-se em um mercado novo de forma exacerbada é a análise do diretor internacional da empresa catarinense, o Sr. Celso Vili Siebert, que diz: “O mercado externo é complexo e cruel. Ele não permite experiências. É preciso ter consistência”. Tal citação nos leva a crer ainda mais no tradicionalismo e na confiança de sucesso que a empresa tem no B2B.
Não podemos descartar totalmente a hipótese de a WEG querer um dia atingir tal o B2C, visto que a mesma pretende alcançar uma renda líquida de 20 bilhões em 2020, mas acredito que o faça de forma gradativa, mensurando todo e qualquer risco.
Enfim, não é possível afirmar que a estratégia imediata seja o B2C, afinal, a WEG não produzirá os produtos finais que chegam ao consumidor (lavadoras e outros pertencentes à linha branca), e sim componentes para tais produtos (motores, transmissões, etc.).

Referências:

http://www.weg.net/ri/noticias/news-releases/weg-anuncia-aquisicao-de-fabricantes-de-motores-eletricos-e-componentes-para-linha-branca-na-china-2/