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Anjos do sol
O filme anjos do sol retrata de forma abrangente a exploração infantil no Brasil, com ênfase na exploração sexual.
As meninas eram vendidas pelos pais, e eram obrigadas a se prostituírem.
Pessoas, que eram considerados padrinhos ou madrinhas, faziam o intercâmbio entre as meninas e os seus respectivos clientes.
Essa exploração era abordada pelos padrinhos, como algo que lhes daria sobrevivência, e uma vida melhor. Com isso, eram oferecidos a elas alimentos, roupas e moradia.
Na realização do ato sexual essas meninas estavam expostas a diversos tipos de doenças, pois não era usada nenhuma forma de proteção. E o pouco conhecimento das pessoas na época sobre a AIDS é retratado também no filme, uma das meninas estava doente há muito tempo, e todos diziam que era malária, mas com uma visita do agente de saúde surgiu outro diagnóstico, o de uma possível AIDS. Diagnóstico esse que foi negado por Saraiva, padrinho das meninas, pois para o mesmo essa doença não teria chegado naquela região.
As meninas além de sofrer com a exploração, também sofriam com os castigos físicos. Mostrado no filme com a tentativa de fuga de Maria e Raquel. Maria foi obrigada a ficar amarrada em sua cama por 1 mês, apenas recebendo os clientes. E Raquel por ser considera difícil de lidar, foi amarrada em um carro, e arrastada até a morte pelas ruas da cidade.
Diversos tipos de organizações sociais são retratadas no filme. Famílias completas como a de Maria, porém mesmo com alguma estrutura familiar a menina foi vendida.
Já Raquel, vinha de uma família onde a mãe se casou com outro homem, e o mesmo passou a obrigar a menina a ter relações com ele. Com o descobrimento dessas relações por parte da mãe, Raquel foi expulsa de casa.
Na casa