TEXTO: PRADO JR. Caio. A Evolução Política do Brasil – Colôna e Império. 16ª Ed. ( 1ªedição 1933). São Paulo: Editora Brasiliense, 1988. Introdução e capítulo I “Colônia”.

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TEXTO: PRADO JR. Caio. A Evolução Política do Brasil – Colôna e Império. 16ª Ed. ( 1ªedição 1933). São Paulo: Editora Brasiliense, 1988. Introdução e capítulo I “Colônia”.

Janiffer Marianne Xavier Medeiros dos Santos

CAPÍTULO I : COLÔNIA
Para justificar a idéia de evolução contida não só no título de sua obra, mas em toda ela, Caio Prado inicia sua análise no período colonial, dividindo –o em dois momentos: o primeiro até a metade do século XVII e o segundo se inicia nessa metade e vai até 1808 com a vinda de D. João VI para o Brasil.
Partindo do período Colonial, em meio ao “descobrimento do Brasil”, em 1500, O Brasil tinha pouca importância para os lusitanos, que na época estavam muito mais interessados em conquistar os territórios da Asiáticos e africanos, tanto que durante os primeiros trinta anos após a sua descoberta o Brasil não passa de uma imensidão territorial cujo único atrativo era o Pau-Brasil. Inicialmente, Caio Prado faz uma síntese histórica do período colonial e para isso retorna à História de Portugal mostrando rapidamente como se deu a ascensão da burguesia mercantil e como, a partir dela, se iniciou o movimento das conquistas. Mas, como o início do século XVI é marcado pela disputa das grandes potências europeias pelo poder do descoberto Novo Mundo, Portugal começa a manifestar interesse no Brasil devido a tais disputas ferrenhas. Em 1549, data do Governo Geral e implementação do regime das Capitanias Hereditárias que diferentemente de muitos estudiosos da sua época, Caio Prado nega o cunho feudal. Não vingando tal regime, Portugal resolve resgatar as capitanias e doa-las a nomes que pudessem mantê-las.
Para o autor, é grande a importância deste momento, distribuições de terras, pois a partir deste momento se dá o pontapé para a construção da sociedade colonial brasileira. Caio Prado explica a origem da formação dos latifúndios com sistema de doações das sesmarias. Logo é inevitável a necessidade de mão de obra escrava

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