Texto Historico
História
A história do Aeroporto do Rio de Janeiro, como base de antiga aviação naval, começa em 1924 com a instalação da escola de aviação. Ali surgiram hangares, oficinas, quartéis, alojamentos, além da primeira Fábrica Nacional de Aviões, que produziu em série o primeiro modelo brasileiro, os Muniz 5, 7 e 9. Ainda no Galeão, outras indústrias aeronáuticas produziam, sob contrato com entidades estrangeiras como a Fokker holandesa e a Focke-Wulf alemã, aviões para aviação civil e militar. Também do Galeão saíram os primeiros Correios Aéreos Navais, em 1935.
A partir de 1945, o Galeão passou a ser, oficialmente, Aeroporto Internacional, uma vez que os antigos Hidroaviões da Pan American e da Condor, além de outras companhias, foram pouco a pouco substituídos nas rotas internacionais por aviões maiores, dotados de rodas, que precisavam de pistas em terra para pouso e decolagem. Os antigos “hidros” Sikorsky ou Junkers J-52, entre outros, cederam lugar aos Douglas DC-3 e DC –4 e L-1049 Constelations da Lockheed.
Houve uma “estação de hidros”, ao lado do Aeroporto Santos Dumont, inaugurada em 1936, projetada pelo célebre arquiteto brasileiro Atílio C. Lima. Foi um dos primeiros prédios conceitualmente modernos construídos no Brasil. Desde os anos da Segunda Guerra Mundial, o Galeão foi, além de movimentada base aérea da Força Aérea Brasileira, campo de pouso para aviões internacionais. Naquela época o acesso ao aeroporto fazia-se através de lancha, desde a estação de hidros até a ponte de desembarque do Galeão, de onde os passageiros seguiam até a aeronave em ônibus, pois não existia uma estação de passageiros.
A recepção continuou precária até 1950, quando o local para embarque e desembarque transferiu-se para o ouro lado da base, onde hoje funcionam escritórios de companhias cargueiros. Esse terminal, com diversas ampliações ao longo dos anos, foi substituído pelo atual Terminal 1, que agregou o que de mais atual havia na época de sua inauguração, em