Texto 10 Resumo

Texto 10
Italo Figueiredo dos Santos

O artigo de Coase (1972) nos deu o insight de se considerar os custos de transação além dos custos de produção quando analisamos as firmas. Entretanto hoje em dia, mesmo reconhecendo as imperfeições de informação, muitos economistas mais atuais costumam colocar esses desvios da função de produção nesses custos de transação. Este artigo tem o objetivo de analisar as teorias de custos de produção e transação pos-Coase, reconsiderando a importância dos custos de produção através do olhar sobre a coordenação econômica.
Se teoriza mais de forma Pigoviana que Marshaliana hoje em dia. Pigov faz a suposição simplificação de que as firmas operam através de preços e quantidades e se generaliza para varias firmas para se obter uma organização industrial, levando à noção de competição perfeita. Entretanto, a intenção e Marshall era usar esse link teórico para explicar como eles se alteram em razão de mudanças de fatores exógenos, nunca poderia ser um guia de política industrial por si só. Deste modo elementos qualitativos como, conhecimento, relações, trocas de informação, foram colocados de lado. Para a teoria tradicional quaisquer interações entre firmas seriam para se conluir e assim abaixar o ótimo social.
Coase enxergou que existem custos em analisar o sistema de preços e que os custos de produção promovem mudanças nas escolhas técnicas, mas os de transação mostram qual fase de produção é atribuída a cada instituição. Os custos de transação são tão importantes que os monopólios existem por causa dele, assim como, os consumidores não são Pareto eficientes por ser muito custoso analisar e obter o preço ótimo. Para Coase, os custos de coordenação de informação para tomada de decisão (como a formatação de contratos de longo prazo) são um dos principais custos da firma. Além disso, existem diversas falhas que geram o próprio surgimento de firmas pela racionalidade limitada, fatores comportamentais, etc por oportunismo de mercado.
Segundo