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Nota-se pela charge muitas pesssoas de fisionomia humilde numa grande fila para o SUS e enquanto isso, um político defende tal sistema, sendo que ele não utiliza do mesmo e ainda lucra deste. Desse modo, depreende-se que o Sitema Unico de Saude acabou virando um sistema residual, utilizado principalmente por aqueles que não têm como pagar o Sistema Privado, que era para ser um sistema complementar e acabou virando o principal (Segundo a revista Exame, 25% da população brasileira utilizam planos de saude). Ainda, ironicamente, tornou-se meio de campanha política, em que é incentivado e elogiado por aqueles que não são seus usuarios para conseguir votos.
Uma pesquisa do Ibope constatou que 61% dos brasileiros consideram a saúde como a área mais problemática do país. Isto é evidente visto que, o grande numero de usuarios do sistema e os baixos investimentos acabaram sucateando-o. Contrariando a garantia de acesso universal e o princípio da equidade que são as diretrizes do Sus, nota-se problemas no acesso da população aos cuidados de saúde, em que enfrentam longas filas para atendimento, tratamentos e muitas vezes falta estrutura e materiais. O que se tem visto é a desigualdade social no acesso aos serviços de saúde, onde quem mais adoece ou precisa tem menos chance de receber cuidados. Isso reflete o caráter seletivo do sistema brasileiro, ferindo também a corrente da Bioética da proteção, que prioriza o cuidado dos mais vulneraveis e visa alcançar a igualdade baseando-se na equidade e no principio da responsabilidade social.
Caso não houvesse o SUS, a população brasileira ficaria totalmente dependente dos sistemas privados, que assim como qualquer empresa capitalista, visa o lucro. Preços ainda mais abusivos seriam cobrados e isto não quer dizer que o serviço prestado seria eficiente. Ja que, ainda hoje os procedimentos mais complexos da medicina são custeados pelo SUS, inclusive para pessoas daquela parcela que mais critica o sistema, já que os planos de