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A teoria econômica vem apresentando algumas transformações, principalmente a partir dos anos 1970, após as duas crises do petróleo. Três características marcam esse período. Primeiro, existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria. O segundo ponto diz respeito ao avanço no conteúdo empírico da economia. Finalmente, observamos uma consolidação das contribuições dos períodos anteriores.
Atualmente, a análise econômica engloba quase todos os aspectos da vida humana, sendo considerável o impacto desses estudos na melhoria do padrão de vida e do bem-estar da sociedade. O controle e o planejamento macroeconômico permitem antecipar muitos problemas e evitar algumas flutuações desnecessárias na economia.
A teoria econômica caminha em muitas direções. Um exemplo é a área de finanças empresariais. Até alguns anos atrás, a teoria de finanças era basicamente descritiva, com baixo conteúdo empírico. A incorporação de algumas técnicas econométricas, conceitos de equilíbrio de mercados e hipóteses sobre o comportamento dos agentes econômicos acabou por revolucioná-la. Essa revolução se fez sentir também nos mercados financeiros, com o desenvolvimento dos chamados mercados futuros e de derivativos.
A teoria econômica tem recebido muitas criticas e abordagens alternativas. Muitas das críticas foram e são absolvidas, e algumas abordagens alternativas foram e são incorporadas. O espectro de críticos é muito amplo e disperso e, evidentemente, heterogêneo. Destacamos os marxistas e os institucionalistas. Em ambas as escolas, critica-se a abordagem pragmática da ciência econômica e propõe-se um enfoque analítico, em que a Economia interage com os fatos históricos e sociais. A analise das questões econômicas sem a observação dos fatores históricos e sociais leva, segundo essas escolas a uma visão distorcida da realidade.
Os marxistas têm como pilar de seu trabalho a obra O capital, de Karl Marx (1818-1883), economista