Teste

Teste

No caso do Spoleto, por exemplo, podemos observar que o uso dessas novas ferramentas proporcionou, de fato, aumento da motivação dos funcionários que pela iniciativa, adotaram uma postura mais colaboradora com a empresa.

O Spoleto apresenta um trabalho padronizado, mas não mecanizado. A idéia é investir no ser humano, a fim de que cada um crie a sua marca e surpreenda o cliente, fazendo cada atendimento especial. Do ponto de vista dos funcionários, o curso contribuiu para produzir mudanças significativas em suas vidas e no trabalho. Segundo o atendente Jonas, foi fundamental para aprender a lidar com o cliente: "Passei a ser mais dinâmico e organizado e me tornei uma pessoa menos tímida. Com isso, também passei a olhar e falar mais com o cliente". Já Romildo, cozinheiro do Spoleto, explica que o teatro os ajudou a fazer um atendimento ‘show’: "Jogar as frigideiras, os pegadores". (SPOLETO - Aulas de teatro para funcionários. Tablado, 04 set. 2007. Disponível em: . Acesso em: 21 jul. 2008.)

Assim como o Spoleto, muitas empresas estão buscando adotar novas ferramentas gerenciais afim de aumentar o grau de motivação e satisfação e transformar funcionários em colaboradores. Uma empresa que se destacou por adotar esse perfil de trabalho é o Google e, posteriormente, disseminado entre as “ponto com”.

Disponibilizar uma geladeira cheia de lanches e bebidas, a hora que o colaborador quiser, vídeo games ou mesas de sinuca à livre disposição no ambiente de trabalho são apenas uma forma de mostrar ao colaborador a preocupação com seu bem estar. Mas é o conceito de descentralização radical, onde pequenas equipes se autogovernam, que se destaca e chama a atenção. Adota-se uma estratégia de botar a cara para bater, onde novos produtos são lançados antes de estarem totalmente finalizados, e a disposição de deixar que seus engenheiros passem boa parte do tempo com projetos alternativos.

Ambos os casos, Spoleto e Google, são exemplos de uma gestão