Teste de Software

O processo de manutenção de um software pode representar mais da metade do esforço que foi empreendido durante seu desenvolvimento. Esse processo acontece por muitos motivos, dentre os quais podemos citar: defeitos encontrados pelo usuário, mudanças na especificação do software, adaptação a novos ambientes, inclusão de novas funcionalidades, remoção de funcionalidades, dentre outros. Só não haverá necessidade de manutenção de um software, caso este nunca seja utilizado, do contrário, sempre haverá algum motivo que resulte em modificações no mesmo. Ao sofrer uma modificação, é imprescindível que o software seja testado, esse teste deve envolver não só as partes modificadas, removidas ou incluídas, como também outras partes que não sofreram modificações, visando garantir que estas não tenham sido comprometidas devido a manutenção. O processo de teste realizado durante a fase de manutenção do software é chamado de teste de regressão. De acordo com Griesi & Presman[1], o teste de regressão consiste em reexecutar um conjunto de testes que já haviam sido executados em outra versão do software, visando garantir que as modificações feitas não geraram efeitos indesejáveis. Ao realizar esta tarefa utilizando um conjunto de testes já existente diminui-se a necessidade de criação de novos conjuntos de teste. Porém reexecutar todo o conjunto de testes pode ser muito custoso,

sendo importante realizar uma seleção de testes do conjunto de testes criando um subconjunto de testes para o software, além disso, poderão ser criados novos conjuntos de teste, caso os já existentes não consigam cobrir todos os aspectos da manutenção realizada. Ter uma ferramenta que automatize a execução desse conjunto de testes pode reduzir consideravelmente o tempo de execução dos testes obtendo resultados