Teorias sobre o livre-arbítrio

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1- É o Livre-arbítrio compatível com o Determinismo? O livre-arbítrio é uma das questões mais polémicas e paradoxais de todos os tempos. E nessa mesma questão, aborda-se que o homem no seu agir não parte do nada, no seu agir, não se projecta a partir do vazio mas sempre a partir do mundo em concreto, de uma dada situação, perante a qual terá que escolher ou escolher-se, – o homem não é um ser determinado, nem totalmente livre – possui liberdade de escolher o que pode. Ao livre-arbítrio opõe-se o determinismo, segundo o qual, nega veementemente a liberdade do homem e que tudo que o acontece com o mesmo e com a natureza já está determinado por uma causa. Sugere que se o homem tem a aparente ilusão de que age livremente, tal deve-se somente ao facto de ainda não ter sido possível descobrir todas as leis que regem os vários âmbitos da realidade. Para esta questão/problema, existem teorias acerca do livre-arbítrio – o Determinismo Radical (Imcompatibilismo), o Indeterminismo, o Determinismo Moderado (Compatibilismo) e o Libertarismo/Libertismo. O Determinismo Radical afirma que todos os acontecimentos, inclusive as opções humanas, são causados por acontecimentos anteriores. E que, por ser um conceito importado da física clássica, por os acontecimentos sucederem-se por cadeias causais (fenómeno x é causa de y), e por determinada causa provoca determinado efeito, defende-se que o livre-arbítrio é impossível. Assegura que o livre-arbítrio é uma ilusão, que temos a falsa sensação de que somos livres, porque escolhemos fazer uma coisa em vez de outra, desconhecendo as causas que determinam as nossas acções, causas essas que não controlamos. O determinismo radical defende a incompatibilidade entre determinismo e liberdade.
Objecção ao Determinismo Radical: uma crítica frequente baseia-se na ideia de que há uma relação entre a responsabilidade moral e a liberdade. Se não formos livres, como defende o determinismo radical, não poderemos ser

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