teorias de comunicação de massa
No início do século passado – em especial durante a Primeira Guerra Mundial ganharam força fenômenos que acreditavam no completo poder de persuasão do emissor e na passividade do receptor.
A primeira delas, a Teoria da Agulha Hipodérmica, possui características da psicologia behaviorista e que, segundo Mauro Wolf, “responde principalmente à interrogação: qual efeito tem a mídia numa sociedade de massa?”. (WOLF, 2012, p. 5)
Entretanto, esta teoria considera que o estímulo de comunicação é recebido mecanicamente pelo receptor, que é passivo à mensagem transmitida. O estímulo é o primeiro agente para o processo de comunicação, e a resposta do receptor, a última. Juntos, eles constituem uma unidade. Um estímulo que não reproduz uma resposta não é considerado válido. Desta forma, os pensadores da Teoria Hipodérmica consideravam uma resposta dos receptores diante da mensagem, mas não eram estudados, apenas dados como previstos (WOLF, 2012, p. 11): a passividade e ausência de julgamento por parte do receptor diante do conteúdo.
Apesar de se tratar de um modelo simples e rudimentar, a Teoria da Agulha Hipodérmica e sua ideia de descrição em estimulo e resposta forneceu amparo para a crença da instantaneidade e inevitabilidade dos efeitos dos meios de comunicação de massa.
O efeito, visto como a resposta instantânea da audiência a uma mensagem recebida (estímulo), não passa de um reflexo condicionado à mensagem, compreensão que instala, no âmbito dos estudos de comunicação, a ideia de um controle e dominação absolutos por parte do emissor, aquele que provoca a mensagem. O receptor é