teorias das relações internacionais
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As Relações Internacionais contemporâneas abre seu campo de estudo, deixando de focar apenas na explicação de guerra e paz, e passa a estudar a interdependência econômica entre os Estados, direitos humanos, corporações transnacionais e assim por diante. RI como estudo acadêmico é constituído pelo conjunto de estudos das teorias em cada momento histórico, sendo elas o realismo, o liberalismo, a sociedade internacional e a EPI. Tais teoria gera grandes debates e dilemas, dente eles, entre o liberalismo utópico e o realismo, entre as abordagens tradicionais e a behaviorismo, entre o neo-realismo e o neomarxismo e o mais atual, entre as tradições consagradas e as alternativas pós-positivismo. Cabe então conhecer cada uma delas, suas primícias para a construção de um conhecimento difuso. A Primeira Guerra Mundial foi o impulso decisivo para o estabelecimento de uma disciplina acadêmica de RI, que tinha como objetivo evitar tal sofrimento e erro cometido naquela época, na tentativa de abolir as guerras. Wilson, presidente do EUA durante aquele período era um liberalista, que defendia a ideia de uma democracia e de uma autodeterminação, que tem por base a convicção liberal de que governos democráticos mão fazem e não vão á guerra uns contra os outros. Acredita que as organizações internacionais podem promover a cooperação pacífica entre Estados, o que é um pensamento liberal. Por consequência de suas ideias cria-se então a Liga das Nações. Angell, também um liberalista afirma que através da modernização e a interdependência econômica se evitaria conflitos. Ao contrário do que se pensava tais teóricos, suas ideologias não foram tiveram sucesso, a Liga das Nações nunca se tornou a organização internacional forte e capaz de conter os Estados poderosos com intenções agressivas, e que por fim se dissolveu por não haver quem a apoiasse. As esperanças de Angell de um processo ameno de modernização e interdependência também afundaram, o comércio mundial