Teorias da administração

A Teoria Clássica de gestão baseada nas ideias de Frederick Taylor tinha como princípios fundamentais: a divisão detalhada do trabalho, a motivação por meio da recompensa monetária e o respeito à hierarquia com definição clara de responsabilidade e autoridade. Assim, o gerenciamento era visto como um sistema de planejamento, organização, coordenação, comando e controle, altamente mecanicista em busca da maior eficiência possível. O objetivo básico dessa teoria era separar o trabalho mental do trabalho físico explorando ao máximo a força humana. Apesar do grande progresso na administração o Taylorismo gerou também consequências maléficas dentre as quais podemos destacar: alienação do trabalhador, desenvolvimento da individualidade e da competitividade, da alta rotatividade, ausência constante ao trabalho e limitação da capacidade humana.
O Fordismo, por sua vez, tinha como objetivos primordiais a redução dos custos e o aumento da produção, o princípio básico dessa teoria consistia na linha de montagem onde cada trabalhador executava apenas uma tarefa. Indiscutivelmente o Fordismo conseguiu reduzir o esforço humano, aumentar a produtividade e diminuir os custos, porém, contra partida, apresentou como principais problemas: a falta de flexibilidade, a centralização exagerada, a lentidão para absorver mudanças socioculturais e econômicas e falta de interação com o meio ambiente.
Contrapondo-se ao Fordismo o Toyotismo tem como características principais a flexibilização, a habilitação dos trabalhadores com vistas a reduzir consideravelmente a quantidade de defeitos nos produtos, a redução dos estoques (just-in time), o emprego vitalício, as promoções por critérios de antiguidade e a participação nos lucros. Dessa maneira o Toyotismo apresenta como vantagem principal a capacidade de detectar as necessidades do mercado consumidor adaptando-se rapidamente as mudanças tecnológicas. Porém, os estudiosos vêm o Toyotismo como evolução natural do Fordismo e por isso sujeito