Teoria Lacaniana 2

Teoria Lacaniana II – Sexta 7.6.2013
Avaliação - texto sobre um tema estudado de 5 a 6 páginas. Entrega uma semana após o final da cadeira. A Repetição, A Transferência, Objeto a em várias modalidades do objeto, Os 4 discursos, Nó Borromeu.
Na década de 50 a psicanálise estava vulgarizada, segundo Lacan e foi quando ele começou a tentar recuperar uma certa precisão nos conceitos. Simplificar os conceitos podem trazer prejuízos, mas de forma hermética também não leva a nada.
A teoria tem relação com a práxis psicanalítica. Paradoxo que constitui um curso de especialização em psicanálise. Não há como se especializar no particular.
Psicopatologia da vida cotidiana, Interpretação dos sonhos e .... são textos que mostram os efeitos da linguagem sobre o sujeito, então não é somente a partir de Lacan a questão da linguagem.
O que é colocado no consultório não são questões banais, a intensidade da gravidade da dor não implica que o analista ofereça cura, a qual vem por acréscimo. A perspectiva terapêutica há, mas não de cura. A cura é associada à remissão de um sintoma ou o retorno ao estado anterior à doença; nenhuma dessas perspectivas é a da análise, pois tudo que há hoje tem a ver com o que era antes. Quanto ao sintoma a intenção é de se livrar do sintoma, mas o sujeito se agarra a ele como a melhor coisa que há para ele, então se você tira aquilo não se sabe o que vem no lugar, pode vir alguma coisa no sentido de uma angústia que o sujeito não suporta e por isso as análises não são curtas, pois a questão se instalou durante muito tempo, não há como ser tratado em curto prazo.
A psicanálise trata do real, do estranho, não da cura, nem da realidade e nem da realidade psíquica de Freud e sim do que o sujeito acha de concreto, aquilo que desorganiza o sujeito. Não se desmente o que o sujeito acha (ex. eu acho que o senhor não gostou disso), pois não interessa o que o analista acha. O real é aquilo que não podemos saber como se passa, o real é o