Teoria da concepção curricular

Teoria e concepções do currículo

Durante muito tempo alguns fatos históricos impuseram mudanças no modo de ver, pensar do próprio homem determinando-lhe novas necessidades e atividades perante a vida.
No início dos anos 1990, os estudos, as pesquisas e produções no campo curricular, caracterizavam-se fortemente pelo enfoque sociólogo, para eles o currículo era visto como espaço de relações de poder e fundamentava-se em teorias ligadas a nova sociologia da educação, já no século XX essa mudança foi marcada profundas transformações em todos os campos e dimensões: político, social, economia e tecnológico, a sociedade impõe novos desafios surgindo assim novas concepções teóricas sobre currículo.
Mas qual é a função da teoria curricular? A teoria curricular é compreender e descrever os fenômenos da prática curricular. É através da teoria que teremos embasamento e compreensão do objeto e intenção de um determinado grupo social.
Sendo assim surge um questionamento sobre as abordagens educacionais estão articuladas à concepção curricular tradicional, crítica e pós-crítica e que perfil de ser humano pretendemos formar através de suas concepções?
Nessa perspectiva a concepção curricular possui uma visão neutra, o conhecimento é concebido como algo estático e objetivo, o professor cumpre o papel de transmiti-lo, o aluno é visto como um mero receptor passivo, o ensino privilegiava o contexto sociocultural das classes dominantes, preparava o aluno como de fossem uma fábrica.
A teoria Crítica está baseada nas relações de poder, o foco deslocava-se para as questões de ideologia do saber e o poder era fundamentado na cultura dominante, onde procuram questionar a desigualdade provocada pela visão Tradicional, ou seja, na visão Crítica do currículo a sociedade capitalista utilizava-se a educação para reprodução de sua ideologia, que era privilegiar as relações sociais, nas quais eram dominantes e subordinados aprendem a praticar os papeis dentro da sociedade.
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