Teoria da aprendizagem social

A teoria da aprendizagem social, também chamada de teoria cognitivo-social, tem grande contribuição de Albert Bandura (1925), doutor em psicologia social. Origina-se no comportamentalismo (ou behaviorismo), partilhando o princípio de que as consequências do comportamento influenciam a repetição ou não do mesmo. Porém quanto ao que diz respeito aos processos cognitivos, são discordantes, de modo que a teoria de Bandura considera fatores intrínsecos ao indivíduo.
Segundo Bandura, aprendemos ao observar outros. Não há exatamente necessidade de uma experiência direta para que o processo de aprendizagem ocorra e ele acontece mais rapidamente quando observamos modelos externos, inclusive evitando consequências negativas. Sua teoria tem dois princípios básicos: * Determinismo Recíproco
O comportamento, eventos ambientais e pessoais interagem, influenciam-se mutuamente. Todas as influências são agrupadas de modo que nenhuma seja considerada única e separada. O organismo responde aos estímulos do meio e também reflete sobre eles.
O aprendizado seria excessivamente trabalhoso, para não mencionar perigoso, se as pessoas dependessem somente dos efeitos de suas próprias ações para informa-las sobre o que fazer. Por sorte, a maior parte do comportamento humano é aprendido pela observação através da modelagem . Pela observação dos outros, uma pessoa forma uma ideia de como novos comportamentos são executados e, em ocasiões posteriores, esta informação codificada serve como um guia para a ação.
(Bandura, 1977, p22) * O segundo princípio básico diz que há uma diferença entre aprendizagem (aquisição de conhecimento) e comportamento (execução desse conhecimento).
Aprendizagem por observação acontece através de quatro elementos: 1. Atenção: crucial para se aprender por observação. Algo que influencia na atenção são as características do modelo que se está observando - o prestígio, a competência, a valência afetiva – e do próprio observador. 2. Retenção: inclui