resenha - aprendizagem conceitual e apropiação da linguagem escitaa - contribuições da teoria historico-social

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Resenha- Aprendizagem conceitual e apropriação da linguagem escrita: contribuições da teoria histórico-social

O claro e bem articulado artigo das professoras Maria Bellanda Galuch e Marta Sforni trazem à discussão pedagógica a necessidade de pensar-se sobre a apropriação linguística da escrita em Língua Portuguesa, na qual se possa envolver a interiorização de Conceitos Ortográficos e Gramaticais.
Primeiramente, as autoras começam o debate apresentando casos de desvios na escrita da forma padrão por educandos em contextos e idades diferentes. Elas explicam como um leitor desavisado das particularidades dos indivíduos poderia sentenciá-los como “crianças reprovadas ou com problemas de aprendizagem.”.
Muito pelo contrário, os indivíduos possuem rendimento escolar em nível satisfatório e já concluíram os cinco primeiros anos (= quatro primeiras séries) iniciais do Ensino Fundamental. Aqui nos deparamos com a primeira pergunta: embora eles já tenham percorrido a fase de inicial de alfabetização, esses sujeitos ainda hão demonstrado erros primários de grafia?
Ao continuarmos a leitura, as professoras-autoras tentam responder esse questionamento ao refletir sobre o mundo contemporâneo e sobre como as novas teorias de Ensino-aprendizagem influem no trabalho do professorado. Acabamos por afrontar o contexto hodierno das Instituições Escolares e suas novas dinâmicas: o crescimento da produção de textos, o trabalho com textos do cotidiano, a nova visão de que não existe erro, mas sim, hipóteses ou tentativas de acerto, etc.
É nesse novo contexto, que os estudos de Emilia Ferreiro e seus colaboradores tornam-se influentes ao pregar que “escrever não se restringe à compreensão do sistema de escrita, uma vez que envolve também o domínio de aspectos discursivos (...)”. Assim, a defesa de que os aspectos gramaticais e ortográficos dever-se-ão trabalhar em produções textuais do próprio alunado se manifesta de forma consecutivamente coerente.
É nesse ponto que começa o

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