teoria critica
O texto em análise fala-nos das características e evolução da Teoria Critica ao longo do tempo. Marx em 1843 define a teoria critica como sendo “Autoclarificação das lutas e das aspirações da época”, sendo que o que diferenciava a teoria crítica da não crítica, era principalmente a diferença política, preocupação central de Karl Marx.
Na década de 20 do século passado, a Escola de Frankfurt na qual se englobavam intelectuais alemães, tinha duas preocupações, a primeira era a crítica á teoria tradicional, na qual, a teoria crítica era erradamente definida como sendo Positivista, e a segunda preocupação, em que a sociedade deveria ser analisada objetivamente e não neutralmente, com o objetivo de que as investigações sociais servissem a sociedade capitalista e os processos de transformação social.
Várias transformações aconteceram desde então, desde o Nazismo ao Comunismo, e ainda uma cultura de crítica das massas e das indústrias culturais, produziram um pessimismo a nível cultural e político.
Nos anos 60 e décadas seguintes, a teoria crítica cresceu, tornando-se difícil analisar os seus contornos, quer na Sociologia e Antropologia crítica, estudos literários ou culturais críticos.
Apesar destas dificuldades, a identidade da teoria crítica com os seus traços característicos, recusava a instrumentalização da ciência ao serviço do poder político e económico, tinha uma vocação interdisciplinar e uma preocupação com a origem e a realidade do conhecimento científico.
A teoria crítica visava pois fazer avaliações dos conflitos de interesse e do poder instituídos, aparentemente legítimos e transparentes, assim como defender valores universais sociais, inconciliáveis por razões religiosas e políticas tais como a Liberdade, Igualdade e a Paz.
Vinculada á denúncia, a teoria crítica é muito relevante na atualidade, principalmente devido aos problemas existentes nas sociedades atuais, Sentimentos como o inconformismo, desconforto ou