Teoria Braguiana sobre o Instintivismo

Teoria Braguiana sobre o instintivismo
“Hoje, não importa quantos anos nós temos, sempre podemos escolher, desde o momento em que comemos a primeira papinha estamos fazendo uma escolha, está em cada um de nós a responsabilidade de escolher sua própria vida, seu próprio caminho, a questão é: Ao crescer teremos coragem suficiente para fazer isso?” – Diego Bustamante.
Essa última parte “Ao crescer teremos coragem suficiente para fazer isso?”, se formos pensar bem ás vezes a liberdade é mais um fardo que uma dádiva, a liberdade é ter que ser responsável, responsável por nossos atos, ser responsável para assumir a consequência, seja ela boa ou ruim.
E aqui está o meu ponto para o instintivismo, a liberdade.
Em nosso livro há uma questão que pergunta algo como “É correto julgar alguém que agiu sem a liberdade de escolha?”, não me lembro muito bem, mas essa é a essência da pergunta. Se é certo ou errado cabe dizer a consciência de quem julga, mas essa parte “agir sem a liberdade” me prendeu bastante porque na minha concepção não acredito que há “agir sem liberdade”, você sempre será livre para escolher, mesmo que seja coagido, ameaçado, você é livre para escolher.
Um exemplo: Um pai com seu filho que foi sequestrado, e este pai com a sua “liberdade retirada” é forçado a fazer qualquer tipo de coisa para salvá-lo. Por mais cruel que pareça nesse caso, o pai não teve a sua liberdade retirada, ele tinha a escolha de não salvar o seu filho e não fazer algo ilegal ou algo precipitado, mas ESCOLHEU (com sua liberdade totalmente assegurada) salvar o seu filho porque o ama.
Se um bandido ameaçar a vida de alguém e essa pessoa matar o bandido para salvar sua própria vida, ainda assim matar o bandido é errado, a pessoa tinha a escolha de se salvar ou deixar-se morrer, ainda assim o bandido era uma pessoa assegurada pela constituição com os mesmo direitos e deveres que qualquer outro, mas a lei está ao seu lado com a legítima defesa porque você agiu com amor, amor próprio.