Templários

O início Conforme nos relata Paul Read em sua obra sobre os Templários (p. 91) consta que no dia de Natal de 1119 Hugo de Payns e Godofredo de Saint-Omer, junto com sete outros cavaleiros foram recebidos pelo rei de Jerusalém – Balduíno II e pelo patriarca de Jerusalem – Warmund de Picquigny como “The poor-fellow soldiers of Jesus Christ” tendo feito votos de pobreza, castidade e obediência. O rei cristão de Jerusalem Balduíno II (Jerusalem havia sido tomada dos turcos pelos cristãos europeus em 1099, na primeira cruzada) providenciou lugar para que os mesmos se instalassem no palácio em que havia sido transformada a mesquita de Al-Aqsa, denominada pelos Templários de Templo de Salomão. Alguns sugerem que a idéia dos Templários era inspirada na Ordem dos Hospitalários de São João, fundada por mercadores de Amalfi para proteger os peregrinos antes da primeira cruzada (1099 A.D.). Em 1120, Fulk de Anjou – um poderoso magnata Frances que havia peregrinado até a Terra Santa – passou a financiar a Ordem dos Templários de forma regular. O selo dos Templários mostrava a imagem de dois cavaleiros compartilhando a mesma montaria, para demonstrar seu voto de pobreza. Os Templários orientavam-se por um código de setenta e três cláusulas, aprovadas pelo concílio de Troyes, sendo que trinta destas inspiravam-se nas regras da Ordem Beneditina. Os Templários dedicavam especial culto a Virgem Maria e iniciação na ordem era uma cerimônia secreta. Segundo consta na página da internet http://www.scottish-freemasonry-wcape.co.za/knighttemplar.html, dois valorosos Cavaleiros, Hugo de Payens e Godofredo de Saint Omer, vendo as aterrorizadoras misérias e crueldades infligidas pelos Barbaros infiéis aos peregrinos cristãos quando viajavam aos lugares sagrados na Palestina, conceberam a idéia de formar um grupo que daria socorro e proteção aos viajantes cristãos. Juntaram-se a eles para esta nobre missão seis outros cavaleiros de igual renome. Estes devotados e abnegados Soldados da