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A investigação sobre o desenvolvimento humano não deve estar desvinculada do momento histórico e cultural, pois há culturas em que a existência do período da adolescência é divergente, como explica Rangel:
Nas sociedades indígenas, a adolescência não é uma fase nem social nem psicológica, porque não e necessária, o corpo dos jovens esta apto para procriação e em seu processo educativo já treinou a aquisição das habilidades praticas pertinentes ao gênero sexual, ´portanto cabe a sociedade promover a sua transformação em adulto.
Bock: investigar a adolescência requer atenção ao ambiente social e cultural de maneira a não naturalizar os fenômenos da adolescência como normal ou patológico, pois cada cultura define o seu modo de vivencia sendo que os fenômenos estudados estão reestruturando-se constantemente.
Sendo assim uma visão também defendia por Almeida: “que o adolescente tem de ser estudado no meio que o integra, e mais para que hoje compreendamos a sua posição social, tem de ser analisado a sua evolução na historia e ainda nos diversos tipos de sociedade.
Frota : a adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se re-constroi dentro de uma historia e tempo especifico.
A partir do reconhecimento de um período de transição entre a vida infantil e a adulta, a sociedade passou a delimitar marcos de transição, nesse sentido era comum a passagem para o mundo adulto ocorrer por meio de rituais veja alguns exemplos:
A. Na Nova Guine, nas sociedades primitivas os adolescentes eram enviados a tribos rivais para lá serem educados por um período
B. Na Roma durante o império, com 14 anos o menino abandonava as vestes infantis e passava a usar a toga;aos 12 as meninas eram consideradas aptas para o casamento que devia se consumar ate 14 anos .
C. Mead Relata alguns aspectos envolvidos nos rituais de passagem da infância para a vida adulta, segunda a autora em sociedades arcaicas esta passagem ocorria de forma rápida e simbolica (