TECNÓLOGO EM GEOPROCESSAMENTO

O tecnólogo em Geoprocessamento lida com a medição e a caracterização de terrenos. Ele trabalha basicamente com agrimensura, cartografia e sensoriamento remoto para mapear lotes. Foca o território de maneira integrada, considerando os aspectos físicos, humanos e técnicos. Utiliza tecnologias avançadas, entre elas imagens de satélites e radar, e também conhecimentos de topografia e geodésia. Em parceria com engenheiros agrimensores e civis, ajuda a delimitar áreas ou lotes e a demarcar a localização de determinados pontos – levantamentos fundamentais para o planejamento urbano e a instalação de indústrias, condomínios ou de outras grandes obras, como rodovias e barragens. Pode, ainda, realizar vistorias, fazer avaliações e elaborar laudos técnicos. É fundamental manter-se atualizado sobre os constantes avanços na área de informática, além de ter habilidade para lidar com cálculos.

Há grande demanda por profissionais nas áreas de criação de mapas, levantamento cartográfico, análise de imagens de satélite e planejamento socioambiental. "O mercado está em alta em função do aquecimento dado à construção civil, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Copa do Mundo", diz o professor Vanderley Severino dos Santos, coordenador do curso de Geoprocessamento do IFMT, em Cuiabá. Órgãos públicos, como prefeituras e secretarias estaduais do Meio Ambiente, contratam o profissional para atuar no mapeamento de áreas urbanas e monitoramento de áreas a ser preservadas, com o objetivo de prevenir catástrofes naturais ou demarcar terras. Há também boas oportunidades para os autônomos, que são contratados por projeto. É possível encontrar postos de trabalho em quase todo o território nacional. Na região amazônica, principalmente os estados de Mato Grosso, Rondônia e Pará oferecem as melhores oportunidades, nas obras de hidrelétricas e nas grandes propriedades rurais, que são obrigadas, por lei federal, a fazer o georreferenciamento.