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A importância da LIBRAS no processo educacional do aluno surdo.

Ao longo dos anos as pessoas surdas vêm ganhando seu espaço na sociedade, mostrando cada vez mais suas capacidades e competências nas mais diversas áreas e tarefas, em especial na área profissional. As políticas públicas a favor da inclusão dos surdos no ensino regular podem ser consideradas um dos fatores fundamentais para a valorização das pessoas com necessidade especiais, em especial, das pessoas com surdez. Segundo Caporali e Dizeu (2004)

A oficialização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em abril de 2002 (Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002) começa a abrir novos caminhos, sem, no entanto, deixar de gerar polêmicas por profissionais que trabalham com surdos e por surdos oralizados, que não se sentem parte de uma comunidade surda e não vêem mérito nessa vitória para a comunidade surda.

Com essa oficialização e com as políticas de inclusão, que levaram interpretes educacionais para as salas de aulas, uma maior motivação e incentivo a cursos de capacitação, a LIBRAS (Língua brasileira de sinais) se tornou mais conhecida e mais acessível às pessoas (surdas ou não), já que, está presente no cotidiano de diversas escolas do nosso país. Essa inclusão favoreceu a queda do mito que desde de tempos antigos imperava na sociedade, que o surdo possui um déficit cognitivo em relação a um ouvinte.Segundo Goldfeld (1997) “Os surdos eram tratados com piedade e vistos como pessoas castigadas pelos Deuses, sendo abandonados ou sacrificados ... e até o século quinze foi visto como uma pessoa primitiva que não poderia ser educada”. A LIBRAS é a língua natural do surdo, ela é o instrumento fundamental não só para a comunicação mas também para desenvolver seus esquemas cognitivos. Alguns estudos afirmam que por meio linguagem os homens são capazes de criar conceitos sobre si próprio e sobre o mundo. O mesmo acontece com a LIBRAS para o surdo, através dos diversos sinais, os surdos conseguem compreender o